A batucada ainda silenciosa fazia fila na entrada do bumbódromo entre muitos módulos de alegorias. Andando por lá conhecemos Carlos Alberto, 35, que toca caixinha no grupo de percussão.
Concentrado, mas feliz, ele considera que no ano passado esse item perdeu para si mesmo, e por poucos pontos. Pensando nisso, ele tenta se concentrar no que é melhor para o boi. Mas pelo bem do festival, também deseja sorte ao “contrário”.
Se a evolução das alegorias é surpreendente no bumbódromo, antes da entrada qualquer espaço pode esconder um dos itens individuais
E foi em um desses que encontramos a Sinhazinha do vermelho, Ana Luiza Faria, compenetrada em seu grande vestido, dentro de um enorme globo suspenso. Ansiosa, mas sem nervosismo, driblava o cansaço para brilhar dali a minutos ao lado de seu boi querido.
A passos dali, o impagável Amo do Boi Tony Medeiros escondia-se em uma porta em outro módulo. Sorrindo muito e agindo como se aquilo fosse a coisa mais natural do mundo, me convidou para jantar na casa dele antes ser trancado dentro da alegoria, obedecendo aos gritos do pessoal de apoio que precisava colocar o boi na arena.
Não passaram-se nem 10 minutos e, já na arquibancada, vi todos surgindo um a um na alegoria “A Amazônia da Palha e Cipó”. Todas as peças que vi foram montadas dentro da arena e escondiam ainda a Porta-Estandarte Raíssa Barros e o boi.
Roberto Saraiva
Portal: eBand.com.br
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