Para desenvolver o tema Miscigenação, o bumbá investiu na temática indígena na primeira noite de apresentações. O show da noite foi intitulado de “Povo Vermelho - Amazônia Indígena, antes”.
O público se rendeu a evolução da rainha
Quem roubou a cena foi a rainha Patrícia de Góes. Com cerca de 1h40 de apresentação ela surgiu de uma grande garça, no momento da encenação do item Figura Típica Regional, que exaltava a figura do caboclo regional.
Com passos bem diferentes dos apresentados no ano anterior, cheia de gingado, a parintinense evolui e conquistou aplausos do público presente.
Outros momentos marcantes foram proporcionados pelo amo do boi, Tony Medeiros. Alguns dos versos traziam rimas alfinetando o ex-levantador do Garantido David Assayag.
Um único momento de aflição ocorreu após 1h52 de apresentação, quando o Garantido encontrou dificuldade para tirar um dos módulos da entrada da arena. Alegoria foi retirada após 5minutos e logo depois montado o cenário para o ritual Xamã Kanamari. Durante a montagem, a galera vermelha explodiu ao som das toadas “Sou Garantido” e “De Parintins para o mundo ver”
O roteiro de apresentação
A festa vermelha começou com a celebração folclórica “Encontro de culturas”. A Cobra Grande será o tema da lenda Amazônica.
A figura típica encenada exaltou a figura do Caboclo. A alegoria que serve de palco foi confeccionada por Ito Teixeira. O ritual que abre a noite foi dos Xamãs Kanamari.
Arquibancada neutra
A Secretaria de Cultura informou antes da apresentação dos bois, já na arena do bumbódromo que os torcedores que compraram ingressos para a área verde podem se manifestar durante a apresentação dos dois bois. A área foi pintada de azul e vermelho, mas de fato continuou a existir. Os torcedores dessa área não contam pontos no julgamento do item Galera, feito pelas jurados do festival.
Leandro Tapajós
Do Portal acritica.com
Do Portal acritica.com
Foto: Leandro Tapajós
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